domingo, 30 de novembro de 2008

dÚvidA

O meu filho mais novo frequenta o nono ano de escolaridade e, verdade seja dita, nunca o vi trabalhar.
Enquanto mãe/ educadora/ professora a sua postura por vezes desespera-me.
A nossa relação nesta área sempre foi muito difícil e, desde muito cedo a frase: Vê-se mesmo que és professora surgia como o primeiro obstáculo a uma cooperação mãe-filho-trabalho/ aprendizagem escolar.
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Sei a importância que tem criar e manter um método de trabalho. E quanto mais cedo acontecer mais fácil será, num futuro demasiado próximo, concluir com sucesso as aprendizagens.
Há umas semanas voltei a falar-lhe nisto e, mais uma vez, perguntei o porquê de não trabalhar. A resposta foi breve e clara: Mãe, tu não vês que assim eu sou feliz!
Logo de seguida o meu mas foi interrompido por: Para quê trabalhar 3 chega, dá para passar, não é preciso mais...

A minha questão neste momento não é saber quem tem razão.
A minha questão foi a minha duvida perante a sua resposta e, se perante o actual panorama educativo, o primordial (com muito, pouco ou nenhum trabalho) não é mesmo ser-se feliz!



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1 comentário:

Vera disse...

Maria, eu tenho 4 filhos (12º, 9º, 5º e 2º ano). Tenho conseguido incutir hábitos de trabalho nas crianças, acho eu. Tenho conseguido que sejam felizes. Agora ando numa luta porque o do 5º ano ainda não conseguiu apanhar o ritmo que lhe éexigido no 2º ciclo. Ainda não o consegui pôr a estudar como deve ser...tenho pena. Ser Professora deve ser muito difícil, mas ser Mãe também não é fácil no capítulo da Educação!Beijos

Ah, se pudessemos aprender a aprender a tempo!

Enrique Solari